domingo, 7 de março de 2010

Reféns espanhóis por presos na Mauritânia

Al Qaeda quer trocar os reféns espanhóis por presos na Mauritânia
A organização terrorista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) exigiu a soltura de muçulmanos presos na Mauritânia em troca da libertação dos três voluntários espanhóis reféns no norte do Mali, informaram ontem fontes próximas à negociação.
Alicia Gámez, Roque Pascual e Albert Vilalta, membros da ONG Barcelona Acción Solidaria, foram sequestrados em 29 de novembro, quando viajavam em um comboio com material humanitário com destino ao Senegal. Eles foram raptados na Mauritânia e levados para o norte do Mali, onde permanecem desde então.
O jornal espanhol "El Mundo" afirmou recentemente que a Espanha decidiu pagar US$ 5 milhões a Al Qaeda para a libertação dos três espanhóis. A informação não foi confirmada pelo governo espanhol. A exigência de libertação de ativistas islamitas presos na Mauritânia pode complicar significativamente a resolução do sequestro, disseram as fontes citadas.
O primeiro-ministro mauritano, Moulay Ould Mohammed Lagdaf, afirmou em entrevista coletiva que seu país "jamais negociará com os terroristas" da AQMI. Lagdaf explicou que há três estratégias para a questão do terrorismo e que nenhuma delas passa pela negociação.
Segundo ele, os caminhos são o diálogo com os terroristas para convencê-los da contradição entre seus métodos e a religião muçulmana; a inclusão social dos jovens mauritanos por meio de projetos econômicos, e, finalmente, a força.

Sem comentários:

Enviar um comentário