sexta-feira, 19 de março de 2010

I Budapest - Agadir 2010


Bom, finalmente caí no real e consegui disposição e ânimo para começar o relato, tão minucioso quanto possível, do que foi a nossa participação no Budapeste-Agadir 2010. Sim, o suposto Budapest-Bamako, como ao diante explicarei, transformou-se no Budapest-Agadir. Depois de tanta logística, tempo despendido, um sem número de despesas, contactos, preparação da viatura e da bagagem, organizar uma ausência de tres semanas a um mês, etc., etc., o raid soube a muito pouco. Não foi uma frustração completa porque, principalmente em Marrocos, ainda curtimos bons momentos e atravessamos pistas e paisagens espectaculares. Não acompanhamos aqueles que foram para Bamako "ad hoc" (esteve por pouco até aos ultimos momentos)e ainda bem. Afinal, os que foram, fizeram-no tipo "ir num pé e vir no outro", na maior das correrias, sem saborear a aventura, as aldeias e os locais...
A parte introdutória desta nossa participação no BB 2010 encontra-se espalhada pelas primeiras mensagens deste blog pelo que me abstenho de as repetir aqui. Quem quiser "investigar" são apenas alguns "cliks" no arquivo.
13.01.2010 - Ás 13h lá embarcamos no Aeroporto Sá Carneiro rumo a Munique, via Madrid com a Ibéria.Chegamos a Madrid às 15h10m, em tempo e esfomeados. As viagens estão mais económicas mas, em consequencia, as companhias cortaram nos comes e bebes. Tinhamos à nossa frente um tempo de espera de quatro horas - o voo para Munique estava aprazado para as 19h45m. Alguma expectativa quanto a eventuais atrasos já que se fazia sentir muito mau tempo no nosso destino bem como na Europa Central em geral. Nos dias anteriores, subjaram os voos cancelados e viajantes a pernoitar nos aeroportos europeus mais fustigados pela neve e pelos ventos ciclónicos. A prioridade seguinte foi comer e beber o que fizemos com bastante apetite. De resto o habitual das esperas e escalas de aeroporto. Ver montras, encostar ao balcão do bar, duas de treta com os parceiros e, aparece sempre alguém conhecido. Desta vez foi o meu amigo Carlos Figueiredo que aguardava voo de regresso para o Porto, depois de ter participado numa feira profissional na capital espanhola. Foi bom. Bebemos um vinho e colocamos a conversa em dia. Pelas 18.30 fomos informados do primeiro atraso. Deixa lá, é só mais uma hora. Depois veio o segundo atraso que apontou o voo para as 23h. Tudo bem, mas se houvesse outro atraso...
Ás 23h embarcamos para Munique onde chegamos, mais uma vez esfomeados, por volta das 0h30m do "day after". Fixe.
14.01.2010 - Duas horas e meia de atraso. Nada mau. Metro até ao centro- uma horita. Nos planos: chegar ao hotel, pousar a bagagem e ala para o restautante turco ao lado comer um kebbab e saborear a deliciosa cerveja bávara. A paisagem estava toda branca. A temperatura amena: -5 (minus five - sente-se menos "in english"). Lá fomos ao turco, lá comemos kebbab e meio, lá bebemos duas bejecas, medida alemã, e toca a ir dormir como lontras. Dormir quatro horitas, tomar o "petit dejeuner" (sabe melhor em francês) e ala para Augsburg (mais concretamente para Langweid-Foret) buscar o Toyota que tinha viajado de camião.

A "Hauptbahnof Central Station" fica mesmo em frente ao hotel, apanhamos um comboio para Augsburg e de seguida outro até Gablingen. Começa-se a falar mais inglês na alemanha. Vá lá porque compreende-los é obra. Os meus dois anos de alemão pouco frequentados para nada servem.Bom, este apeadeiro no meio do nada, com uma paisagem coberta de neve, deu-nos uma certa sensação de desterro mas logo de dentro das instalações do apoio ferroviário lá apareceu um "fine" que se ofereceu para chamar um taxi que apareceu passados vinte minutos e que, sem saber muito bem o caminho, lá nos entregou no nosso destino - a famosa recepção "prisional" da Kuehne & Nagel.
As instalações do transitário, de porte magnífico e sóbrio, no rigor da recepção, mais parecia uma penitenciária ou um CC, "facilities" muito em voga por estas bandas entre 40-45.
Lá comunicamos que vinhamos buscar o nosso saudoso "baiculo", apareceu uma menina muito simpática qee foi tratar do assunto e volvidos alguns minutos apareceu no acesso à beira da recepção a conduzir o Toyota todo "enfeitado" para o grande raid. No entretanto, enquanto aguardamos na recepção, eis que aparece um "alemom" (pois claro, estavamos na terra deles), como que vindo da camara frigorifica, plano funcionário superior/quase dono, neo-SS, rude, presunçoso e mal educado mas sem perfil para a cena que pretendeu imprimir e que, parlapeando para o segurança nos pareceu ter-lhe comunicado que deveriamos era estar fora de porta e que "...vê lá senão para a próxima estás em "layoff". Sinceramente não percebemos para que santo o jumento estava a zurrar. O certo é que não levou uns sopapos "por consideração" ao segurança. Ehehehe...
Caça a viatura e "tirem-nos deste cenário" e toca a rumar a Budapeste.
Estava tudo como remetemos. Ignition, uma musiqueta e toca a andar que, em boa verdade, se fazia tarde.
Sò faltava atestar o deposito pois tinham-nos pedido que deixassemos o depósito nas lonas para o transporte.
Bem, não tardou muito, estavamos novamente a atesta-lo: o Toy carregado, com o tejadilho enfeitado e a 140/150 kms/hbebe, mas bebe...Quanto? Nem digo...
Só à entrada na Hungria é que a paisagem se vestiu novamente de verde/acastanhado. Até lá o branco, ora compacto ora rendilhado.
Chegamos à magnânime Budapeste caia a noite. Bendito GPS, direitinhos ao Hotel, que era um Aparthotel com um AP magnifico e a um preço muito em conta. Sempre à pressa, pousar malas e jantar num simpático restaurante mesmo em frente. Como se comeu bem, mas não se bebeu pior e a tolerância e grau de alcoolemia na Hungria é zero, o Toy ficou logo no parque e nós apanhamos um taxi para o "rendez vous" na Symbol.

A discoteca/restaurante Symbol é magnifica e intitula-se como um restaurante italiano de fusão - http://www.symbolbudapest.hu/italian/index.php?pid=1090.
O ambiente exterior e interior estava magnífico. Lá fora as viaturas. Dentro os participantes, amigos e amigas, stuff. Estava tudo muito bem. A festa foi organizada pela Hungarian Dakar Team uma das participantes "Race". Uma passagem de modelos tipo "homemade" com as raparigas um pouco "chambetas" mas esforçadas.
Bebemos um copo (máximo dois) demos duas de treta e recolhemos pois no dia seguinte havia controle técnico às 09h30m e estavamos já bastante cansados. À noite, Budapeste é ainda mais magnifica. Os monumentos, as pontes, o rio...

15.01.2010 - Pelas 9h lá abalamos para a Pista de Gelo que fica perto da Praça dos Heróis e do Castelo onde foi rodado o filme "Drácula". Era aí o parque fechado e as verificações técnicas. Tudo corria na normalidade, a azáfama dos participantes, grande parte deles já em parque fechado, uns carros em verificações mecânicas, pessoal com papeis de um lado para o outro... tudo se emcaminhava para, no dia seguinte, seguirmos para Bamako.
Havia que começar pela papelada para a qual estavam instaladas umas seis ou sete mesas devidamente numeradas para tratamento sequencial.
Pagar o ferry e as cabines, pagar o selo de prova do Mali, entrega dos passaportes com os respectivos vistos, fazer uma ridicula mini-prova escrita por alternativas (a nossa quem a fez foi a secretária de serviço com a régua de conferencia, tendo cuidado de colocar uma errada...), "requisitar" o famigerado TC para o qual tivemos que deixar € 100,00 de caução, meia dúzia de papeis para cá e para lá, crachás, fichas técnicas e, desta parte, estamos arrumados.
No vidro da porta da entrada um aviso " Reunião geral de participantes às 17h no local". Boa organização, exagerada até, diziamos.
Estava particularment curioso por conhecer o simpático e prestável Gabor Vargas, com quem fui trocando mails durante uns nove meses. Claro que também queria conhecer os irmãos Polgar mas não foi com eles que tratei de toda a logistica da prova.
Lá perguntei pelo rapaz, disseram-me que deveria estar à beira das inspecções técnicas, com um colete da organização com a menção de director de prova. Eis que conhecemos o Gabor - alcunha Jojo que quer dizer algo como bola ou balão ou coisa parecida- o Gabor é um rapaz "fote e godo", mas um tipo cinco estrelas.
Cumprimentos e apresentações da praxe e é a partir de aí que começaram as nossas dúvidas e incertezas quanto à sorte da prova.
Tenho que referir que a nossa participação no BB 2010 foi na qualidade de jornalistas amadores para a revista OffRoad4x4. Talvez por esse facto e também pelo relacionamento web que fomos mantendo (o Gabor já viveu em Portugal, gosta muito de Vila do Conde e de pasteis de nata...)decidiu transmitirnos o que ia nos bastidores.
"A organização estava reunida no Ministério dos Negócios Estrangeiros, tinham recebido pressões ao nível governamental para cancelar o raid dados os problemas dos sequestros na Mauritânia e no Mali, ao que parece o francês sequestrado perto de Tumbuctu tinha sido decapitada, o principal representante da Frente Polisários, já idoso, estava com um cancro terminal e os "jovens tenentes" queriam apresentar "serviço", consequentemente o Sahara Ocidental passou a ser território a evitar e, conclusão, só na reunião da 17h é que será tomada a decisão final.
Eu, que já em 2008 tinha ouvido uma conversa semelhante no Lisboa - Dakar e que vinha acompanhado os acontecimentos dos sequestros da Al Qaeda Sahelo-Magrebina que nada indicavam naquele sentido, sinceramente, fiquei mais para lá do que para cá. Então depois de tudo isto... não me digas que vão mandar-nos para Portugal com o "rabo entre as pernas" para além de nos fazerem pagar todas as despesas, prenchimentos administrativos...

Vamos lá para a inspecção técnica. Tudo em ordem, aplicar os autocolantes obrigatórios e estacionar o Toy em parque fechado. Até amanhã.
Amanhã é o grande dia... ou talvez não. O dia ainda é um "bambino".
Vamos lá almoçar que a fome aperta. O Nelo tinha um amigo local e decidiu ligar-lhe para organizar qualquer coisa para fazermos.
Enquanto almoçavamos lá apareceu o "nosso" amigo, o Andrea, e palavra puxa palavra toda a gente queria ir a "banhos". Budapeste é famosa pelos seus magníficos banhos quentes.
Não achei a ideia tentadora, queria encontrar os Sepúlvedas (unicos participantes portugas)e tinha "uma pulga atrás da orelha" no que tocava ao nosso grande objectivo: queria mais e rápidas informações.Os banhos ficavam perto do Ringue de Gêlo, fui com os "banhistas" até às piscinas quentes e despedi-me deles por um bocado - ficou combinado aparecerem para assistirmos à reunião magna.
Bordejei a Praça dos Herois, o castelo do "Drácula" e já próximo do parque fechado, do cimo da ponte, eis que enxergo o Toyota branco dos Sepulvedas.
Dei a volta ao recinto, entrei no Ringue e fui ao encontro do pai, Nuno, e filho, Luis Sepulveda que se encontravam a arrumar criteriosamente a carga no carro, claro como quem se prepara para uma grande odisseia.
Apresentamo-nos pois só conhecia o Luis de mails para cá e para lá e claro, não resisti a confidenciar-lhes os meus receios quanto à sorte da nossa empreitada.
Também não faltava muito para as 17h.
Em conversa com outros intervenientes, jornalistas, representante do Travel Channel, pessoal da organização, conclui que a decisão do BB estava muito bem guardada. Havia que aguardar mesmo pelo meeting.
No exterior começou a cair um friozinho que me questionava: como este pessoal não vai caber todo dentro da zona administrativa, a reunião vai ser lá fora. Estava um frio tamanho que só faltava o cancelamento da prova.
Com o aproximar da hora começou a aparecer o pessoal da direcção - o Andrew primeiro e, depois, o Andras Polgar. Pronto, já faltava pouco.
Dos banhistas, nem notícias. Claro, a água estava quentinha, cá fora um frio do "caneco", um emissário no terreno, deixa estar.
Estava certo: na zona adminstrativa não cabia nem um décimo do pessoal, o palco lá fora estava montado para a partida e foi aí que se posicionaram em cima de micros na mão, o Andrew e o Andras e, em baixo, no terreiro, tudo o que eram participantes, imprensa e acompanhantes ávidos de informação. Em boa verdade, pelo menos a generalidade dos participantes, jamais soube que o BB 2010 estava em perigo.
Tomou a palavra e a introdução o Andrew, em Inglês e depois o Andras, em hungaro. De hungaro, nem palavra. Do inglês, pois bem, a introdução foi um alívio. Em suma, depois de resumir o que se estava a passar, conclui com: o BB é uma expedição, uma expedição têm os seus riscos, o terrorismo não vai demover o BB 2010. Óptimo, vamos para Bamako. Seguiu-se a versão hungara. Algum burburinho que estranhei. O Andrew retomou a palavra em Inglês, o BB vai realizar-se... mas, este ano, pelos motivos referidos vai desenrolar-se em Marrocos e termina em Agadir a 29.01. Bem, não caiu o Carmo e a Trindade. Caiu o Parlamento. Eu, se estava gelado, mais gelado fiquei. Vá lá que o Gabor já tinha amparado a coisa.Quem recebeu a noticia em primeira mão, quem tinha bilhete de avião de volta, quem comprou carro para a expedição e pensava vende-lo em Bamako e que inclusive pagou cerca de € 350,00, quem reservou Hoteis em África...
Os ânimos exaltaram-se, o palco foi invadido por dois ou três participantes que, em alto e em bom e enraivecidos exprimiram o seu descontentamento, rasgaram-se cartazes, crachas, placares, a coisa esteve feia por uns instantes.
(http://vimeo.com/8765692 - video da comunicação).
Então e nós que viemos das aforras da Europa para rodar de Budapeste a Bamako? Marrocos para nós fica aqui ao lado. Não é plano fim de semana, mas quase. E aqueles maganos a banhos... cá vai um SMS. Outro para o Director da revista OffRoad4x4. Algo tipo: "Mais uma vez o terrorismo venceu um acontecimento automobilistico. O Budapeste- Bamako 2010 virou Budapeste - Agadir 2010.
Bem, o que é que a gente faz? De certeza que, deste pessoal todo, não vai faltar quem "embarque" para Bamako "ad hoc". E nós? Deixa assentar a poeira, falar com o resto do pessoal e logo se vê.
Tinhamos planeado ir jantar a uma restaurante que ficava numa ilha do Danúbio. Pois aproveitemos e, "vamos dar de beber à dor".
Pelo caminho fomos visitar um engenheiro mecânico, grande amigo do Andrea, que já tinha acompanhado várias provas TT do calendário hungaro, o Dakar e outros e que estava a construir de raiz um buggy TT na sua oficina caseira onde não faltava nada de ferramentas e meios de diagnóstico. Diferentemente das nossas oficinas, podia comer-se uma refeição à muçulmana.
Para evitar uma volta de 70 kms. atravessamos num ferry "particular" cujo ancoradouro, situado no meio do bosque, era um mero passadiço de madeira que tinha tipo "paragem de autocarros", também em madeira, para o pessoal se abrigar das intempéries. Havia umas dez pessoas para embarcarem connosco. Um frio gélido e uma neblina caiam sobre o rio e o arvoredo dando ao local e à paisagem um ar pró sinistro, mas também bucólico. Estava-se bem. Aguardava-nos um suposto bom jantar com iguarias e vinhedos hungaros.
Lá chegou o ferry, embarcação com uns quinze/vinte metros, que trazia de volta meia duzia de passageiros. Tudo a bordo e logo concluimos que aquilo era um ferry de bairro. O timoneiro, e provável dono, ia no andar de cima, a controlar as operações. Bem, frio era favor...

A viagem durou uns dez/quinze minutos. Atracamos junto a um edificio, com restaurante, que atravessamos pelo seu interior e, logo ao lado, ficava a casa do mestre timoneiro.
Como previamos voltar tarde, combinamos com ele a volta. Não havia crise: quando chegassemos batiamos à porta de sua casa e ele pegava no "bote" e trazia-nos de volta. Cena mesmo de bairro.Estavamos em Szigetmonostor (ufff!!).
Aguardamos pelo transporte para o restaurante: o dono vinha buscar-nos ao cais. Tardou uns vinte minutos. Seriam as 21h. Uma temperatura gélida "regada" pela humidade do Danúbio atravessava, os gorros, os casacos, as calças, as botas, a alma...
Lá chegou a boleia e directos ao restaurante que era numa casa típica, com salão rústico e ambiente caseiro - o Bacchus Vendéglo - http://www.ujvarybacchus.hu/. Era bom de ver que o Andrea era cliente habitual deste ritual. Cumprimentos e apresentações, senta à mesa e vamos é escolher os comes e bebes que não falta fome e vontade de aquecer com um vinhito.
A comida estava boa. As entradas com rãs fritas, caracóis estufados, fígado de ganso e outros, pessoalmente, deixam muito a desejar aos nosso enchidos, ovinhos de cordoniz, moelinhas, polvo em molho verde,...
Quanto aos vinhedos, os cicerones entenderam fazer uma degustação de vários vinhos. Conforme "morria" uma garrafa, a seguinte era de outra casta e região. Eu tinha-me ficado e repetido até final o néctar da segunda, mas nada como degustar.
O pessoal estava muito divertido. Nem parecia que tinhamos acabado de ser informados que já não iamos para o Mali. A "gota" ajudava. O Mali que nos aguarde.
Nem a gota nos anestesiou o suficiente para o impacto do frio que estava à saida do restaurante. Frio mesmo.
Nova boleia do dono do Bacchus até ao ancoradouro, mais concretamente até à casa do mestre. Batemos à porta que logo nos fraqueou.Homem simpático, esteriótipo, abundantes cabelos e barba branco/russo/fumo que, com um sorriso um nada ensonado, carregou o casaco e toca para o barco.
Do barco, não se via um palmo em qualquer direcção. Nevoeiro cerrado. Bendito "lobo do rio" e seu assessor: o gps. Nos tais dez minutos lá nos colocou na outra banda. Para chegar ao carro, que ficou no meio do mato, galgamos uma ravina para atalhar caminho. As esperadas derrapagens, quase quedas, dada "a má visibilidade e reduzida aderência incidental".
O Andrea fez questão que fossemos conhecer a sua casa e provar um Bourbon que por lá guardava a sete chaves. Depois chamariamos um taxi para nos levar ao Hotel.
Convinha lembrar que a partida do BA (ex. BB) 2010 era às 8h30 e ainda tinhamos que ir do centro de Istambul até ao Ringue de Gelo na Praça dos Heróis.
Valeu a pena: nunca tinha bebido um Bourbon com 63º que inalava madeira. Lamentavelmente, teve que ser rápido e curto, mas valeu.
Ficamos a dever uma recepção em grande ao Andrea. Aparece my friend que por cá serás bem recebido.
Despedidas (mal sabiamos que curtas) e taxi até ao Hotel. Chegados, antes de ir dormir, fomos à recepção reservar um taxi para de manhã.
Toca a dormir. Amanhã começa a nossa encurtada expedição.

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